O QUE PAREI  DE FAZER DEPOIS  DOS 60. E ME FEZ MUITO BEM!

Uma vida mais leve começa com algumas despedidas

A maturidade traz um presente silencioso: o direito de escolher o que nos faz bem — e, principalmente, o que já não faz mais sentido. Depois dos 60 anos, muitas pessoas começam a experimentar uma espécie de libertação interior. E, ao contrário do que se pensa, não é uma fase de perdas, mas de escolhas conscientes.

Idosa feliz e sorrindo

Neste artigo, compartilho atitudes que deixei para trás após completar 60 anos — e que, sinceramente, me fizeram muito bem. Talvez você se identifique com algumas. Ou talvez seja hora de fazer suas próprias listas de “desapegos”.

 O QUE ABANDONEI E ME TROUXE PAZ

  • Parar de tentar agradar a todos

Durante décadas, tentei ser gentil, compreensivo, atencioso com todos ao redor. Mas depois dos 60, entendi que isso me custava energia demais. Aprendi que dizer “não” também é um ato de respeito — comigo mesmo.

Efeitos dessa mudança:

   -Relações mais honestas

   -Menos culpa e sobrecarga

   -Tempo livre para fazer o que realmente importa

  • Parar de me comparar com os outros

A comparação é um veneno sorrateiro. E hoje ela vem com nomes como redes sociais, aparências e “vidas perfeitas” que nunca são reais. Quando deixei de me medir pela régua alheia, encontrei paz.

Idosa triste se olhando no espelho

O que ganhei com isso:

   -Autoestima mais sólida

   -Gratidão por quem sou e pelo que vivi

   -Menos ansiedade e frustração

  • Parar de guardar mágoas

Mágoa é veneno que só a gente toma esperando que o outro adoeça. Depois dos 60, compreendi que perdoar não é esquecer — é libertar-se da prisão emocional.

O que mudou:

   -Sono melhor

   -Relacionamentos mais leves

   -Um coração mais disponível para o presente

  • Parar de correr contra o tempo

O relógio não é mais meu inimigo. Aprendi que há beleza em fazer as coisas com calma — e que a pressa quase sempre rouba a profundidade dos momentos.

Idosa em close sorrindo

O que isso trouxe:

   -Menos estresse

   -Mais contemplação

   -Sabedoria para viver o agora

  • Parar de adiar a própria felicidade

Depois de tanto esperar o “momento ideal”, decidi criar meus próprios momentos. A felicidade não está num grande evento do futuro — ela mora nas pequenas alegrias de hoje.

Desde então, passei a:

   -Valorizar passeios simples

   -Investir em hobbies esquecidos

   -Celebrar as pequenas vitórias do dia a dia

PARAR NÃO É DESISTIR. É ESCOLHER MELHOR

Muita gente acha que parar algo depois dos 60 significa abrir mão. Eu prefiro dizer que é fazer espaço. Para o que é leve. Para o que faz sentido. Para o que faz bem à alma.

A maturidade, quando bem vivida, nos ensina que parar não é recuar. É avançar com sabedoria.

   “Você pode não ter mais vinte anos — mas tem o poder de escolher o que levar adiante.”

Anônimo, mas poderia ser você.

QUER FAZER ESSE EXERCÍCIO TAMBÉM?

Convido você a pensar: o que você poderia deixar de lado hoje — que traria mais serenidade à sua vida? Faça uma lista. Experimente. E, se quiser, compartilhe nos comentários do nosso blog. Esse espaço é feito de trocas sinceras.

Acompanhe mais artigos relevantes em www.falandodagente.com.br

Se você deseja aprofundar mais essa reflexão sobre mudanças conscientes na maturidade, recomendo alguns bons materiais:

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/04/22/adultos-mais-velhos-podem-ser-mais-focados-e-menos-ansiosos-diz-estudo.htm

Por que pessoas que se sentem mais jovens do que são podem viver mais – UOL VivaBem

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2018/08/21/por-que-pessoas-que-se-sentem-mais-jovens-do-que-sao-podem-viver-mais.htm

Esses artigos oferecem insights valiosos sobre como a psicologia positiva e a percepção subjetiva da idade influenciam o envelhecimento saudável.

  

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