Na “economia prateada”, as inovações tecnológicas têm sido um grande motor de transformação. Por exemplo, dispositivos como relógios inteligentes com monitoramento de saúde (que medem pressão arterial, frequência cardíaca e até alertam para quedas) são cada vez mais comuns entre os idosos.
Além disso, startups têm desenvolvido aplicativos de telemedicina voltados especialmente para essa faixa etária, oferecendo consultas remotas e acompanhamento contínuo de condições crônicas. Outro exemplo são as plataformas de ensino digital que promovem alfabetização digital para idosos, como o “Startup 60+”, uma iniciativa que ensina idosos a navegar no mundo digital, utilizando redes sociais, e-banking e e-commerce.
No setor de turismo e lazer, a adaptação para o público idoso também é crescente. Pacotes de viagens são oferecidos com roteiros mais tranquilos, que priorizam conforto e acessibilidade, como cruzeiros especializados e excursões a cidades históricas com menor ritmo de deslocamento. O turismo termal, voltado ao bem-estar, com hotéis que oferecem tratamentos de spa e hidroterapia, também é um nicho em crescimento no Brasil, atraindo muitos idosos que buscam lazer aliado à saúde. Em termos de lazer local, academias especializadas para a terceira idade têm surgido, oferecendo exercícios voltados à mobilidade e prevenção de doenças relacionadas ao envelhecimento.