A chamada “economia prateada”, que se refere ao mercado voltado para a população idosa, já movimenta cerca de 7,1 trilhões de dólares em todo o mundo, e seu crescimento é acelerado devido ao envelhecimento global da população. Esse fenômeno é especialmente relevante em países como o Brasil, onde o número de pessoas com mais de 60 anos aumenta a cada ano. Segundo o IBGE, até 2050, estima-se que cerca de 30% da população brasileira será composta por idosos, o que impulsiona o surgimento de novos negócios e serviços voltados a esse público.
No Brasil, a “economia prateada” abrange setores como saúde, habitação, lazer, tecnologia e educação, com ênfase em soluções que promovam qualidade de vida e independência. O setor de tecnologia, por exemplo, tem investido em inovações como dispositivos vestíveis que monitoram a saúde, aplicativos de suporte e plataformas de ensino para idosos. Além disso, o turismo e o lazer também estão se adaptando a essa nova demanda, oferecendo opções mais acessíveis e confortáveis para pessoas dessa faixa etária.
Esse mercado crescente no Brasil representa não apenas uma oportunidade econômica, mas também um desafio social, já que será necessário readequar políticas públicas para garantir o bem-estar dessa população, incluindo cuidados de saúde e previdência