Descubra como equilibrar cuidados estéticos e aceitação na terceira idade! Conheça procedimentos seguros, riscos a evitar e dicas para envelhecer com saúde e autoestima.
A velhice é uma fase natural da vida, marcada por transformações físicas e emocionais. Enquanto a sociedade frequentemente exalta a juventude, é essencial que os idosos e seus familiares compreendam a importância de “aceitar a aparência física” como parte de um “envelhecimento saudável”. No entanto, isso não significa abandonar os cuidados consigo mesmo. Procedimentos estéticos médicos podem ser aliados do bem-estar, desde que realizados com limites e segurança. Este artigo explora como encontrar esse equilíbrio, destacando riscos, benefícios e alternativas assertivas para a terceira idade.
POR QUE ACEITAR A APARÊNCIA FÍSICA É FUNDAMENTAL NA TERCEIRA IDADE?
- Autoestima e Saúde Mental: A Conexão com a Autoimagem
A aceitação da própria imagem está diretamente ligada à autoestima na terceira idade.
Estudos mostram que idosos que cultivam uma relação positiva com seu corpo tendem a ter menor risco de depressão e ansiedade (Organização Mundial da Saúde) https://www.who.int/.
Enrugamentos, manchas e mudanças na silhueta são marcas de histórias vividas, e rejeitá-las pode gerar frustração. A terapia psicológica é uma ferramenta valiosa para trabalhar essa aceitação.
- A Pressão Social pelo “Corpo Perfeito”
A cultura antienvelhecimento, amplificada pelas redes sociais, pode levar idosos a buscar procedimentos estéticos radicais para se adequarem a padrões irreais. É crucial reconhecer que o envelhecimento saudável não depende da ausência de rugas, mas de hábitos como alimentação balanceada, atividade física e conexões sociais.
CUIDADOS ESTÉTICOS NA TERCEIRA IDADE: SIM, MAS COM CONSCIÊNCIA
1) Riscos das Cirurgias Estéticas em Idosos: Quando Evitar
Cirurgias invasivas, como lifting facial ou lipoaspiração exigem avaliação rigorosa em idosos. Fatores como diminuição da elasticidade da pele, maior risco de complicações anestésicas e tempo de recuperação prolongado podem tornar esses procedimentos perigosos. Pacientes com doenças crônicas (diabetes, hipertensão) ou comprometimento imunológico devem priorizar alternativas menos invasivas.
2) Procedimentos Estéticos Seguros e Assertivos
Para quem deseja ajustes pontuais, opções minimamente invasivas oferecem resultados satisfatórios com menor risco:
- Preenchimentos Faciais (ácido hialurônico): Suaviza sulcos e restaura volume perdido.
- Laser e Radiofrequência: Estimulam colágeno, melhorando textura e firmeza da pele.
- Peelings Químicos Leves: Reduzem manchas e rugas superficiais.
Esses tratamentos, quando supervisionados por dermatologistas ou geriatras, aliam bem-estar e segurança.
QUANDO A CIRURGIA ESTÉTICA PODE SER CONSIDERADA?
– Casos Específicos e Avaliação Multidisciplinar
Em situações onde a aparência afeta diretamente a saúde física ou emocional, cirurgias podem ser válidas. Exemplos:
- Reconstrução Mamária após mastectomia.
- Blefaroplastia (correção de pálpebras caídas que prejudicam a visão).
Nesses casos, é imprescindível uma avaliação conjunta entre geriatra, cirurgião e psicólogo, além de exames pré-operatórios detalhados. A Sociedade Brasileira de Geriatria (https://sbgg.org.br/) oferece diretrizes para decisões informadas.
CONCLUSÃO: EQUILÍBRIO ENTRE ACEITAÇÃO E AUTOCUIDADO
Aceitar as mudanças do corpo não é resignação, mas um ato de respeito à própria história. Paralelamente, cuidar da aparência com procedimentos seguros pode reforçar a autoestima na terceira idade, desde que haja bom senso e orientação profissional. Evite soluções milagrosas e priorize saúde física e emocional acima de padrões estéticos.
Para envelhecer com qualidade, invista em hábitos diários: hidratação, protetor solar e check-ups regulares.
Fontes Consultadas
1. Organização Mundial da Saúde (OMS)- Saúde mental e envelhecimento. Disponível em: https://www.who.int/
2. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG)- Diretrizes para cirurgias em idosos. Disponível em: https://sbgg.org.br/](https://sbgg.org.br/).