A Doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se pela deterioração cognitiva, comprometendo funções como memória, linguagem e raciocínio. Uma das consequências mais preocupantes é o impacto na economia doméstica, com pacientes esquecendo de pagar contas, perdendo dinheiro ou até descartando valores inadvertidamente.
O QUE É A DOENÇA DE ALZHEIMER?
O Alzheimer é a forma mais comum de demência, representando cerca de 60% a 80% dos casos. É caracterizado pela morte gradual de células cerebrais, levando à perda de funções cognitivas e comportamentais. Os sintomas iniciais incluem lapsos de memória recente, desorientação temporal e espacial, e dificuldades na execução de tarefas cotidianas. Com a progressão da doença, surgem sintomas mais graves, como perda de memória remota, irritabilidade e falhas na linguagem.
ALZHEIMER VS. OUTRAS DEMÊNCIAS
É importante diferenciar o Alzheimer de outras demências. Demência é um termo genérico que descreve um conjunto de sintomas relacionados à degeneração cerebral, como perda de memória e habilidades cognitivas. O Alzheimer é uma doença específica dentro desse espectro. Outras demências incluem a demência vascular, demência com corpos de Lewy e demência frontotemporal, cada uma com causas e características distintas.
PREVALÊNCIA GLOBAL E NO BRASIL
Globalmente, estima-se que mais de 44 milhões de pessoas vivam com algum tipo de demência, tornando-se uma crise de saúde pública que necessita de atenção urgente. No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas são afetadas por demências, com a Doença de Alzheimer sendo a principal causa. Com o envelhecimento populacional, esses números tendem a aumentar significativamente nas próximas décadas.
PROGRESSÃO DA DOENÇA NO ORGANISMO
A Doença de Alzheimer progride de forma lenta e contínua, geralmente dividida em três fases:
1. Fase Leve: Perda de memória recente, dificuldades em encontrar palavras e desorientação em locais familiares.
2. Fase Moderada: Agravamento da memória, confusão crescente, dificuldades em reconhecer familiares e amigos, e alterações de comportamento.
3. Fase Grave: Dependência total de cuidados, perda de capacidade de comunicação, mobilidade reduzida e vulnerabilidade a infecções.
A evolução dos sintomas pode variar entre os indivíduos, com alguns apresentando períodos de estabilidade relativa.
DESCOBERTAS RECENTES EM TRATAMENTOS
Atualmente, não há cura para o Alzheimer, mas existem tratamentos que visam aliviar ou retardar a progressão dos sintomas. Medicamentos podem melhorar temporariamente as funções cognitivas e controlar sintomas comportamentais. Além disso, terapias cognitivas e mudanças no estilo de vida, como atividades físicas e mentais regulares, têm mostrado benefícios. A pesquisa continua em busca de tratamentos mais eficazes e, eventualmente, uma cura para a doença.
IMPLICAÇÕES NA ECONOMIA DOMÉSTICA
Pacientes com Alzheimer frequentemente enfrentam desafios na gestão financeira. Esquecem de pagar contas, perdem dinheiro ou o guardam em locais inusitados, e podem até descartar valores inadvertidamente. Esses lapsos aumentam o risco de fraudes financeiras e podem levar a dificuldades econômicas significativas. É essencial que familiares e cuidadores estejam atentos a esses sinais e considerem medidas como supervisão financeira e planejamento patrimonial para proteger o paciente.
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CONCLUSÃO
A Doença de Alzheimer representa um desafio significativo para indivíduos, famílias e sistemas de saúde em todo o mundo. Compreender suas características, diferenças em relação a outras demências e estar ciente das implicações práticas, como o impacto na economia doméstica, é fundamental para enfrentar essa condição de maneira eficaz. A conscientização e a educação contínuas são ferramentas essenciais na luta contra o Alzheimer.